

Cefaleia
A Sociedade Internacional da Cefaleia (IHS) classifica as dores de cabeça em muitas categorias.
Dores de cabeça podem ter origem tensional, traumática, infecciosa, metabólica ou desordens de estruturas da face e crânio.
As cefaleias podem também ser cervicogênicas, as quais são originadas de disfunções musculoesqueléticas da coluna cervical. Estas são usualmente unilaterais, ocasionais, sua intensidade é variável. A dor geralmente ocorre na parte posterior do pescoço podendo irradiar para toda a cabeça. Há dor e/ou limitação de movimento na coluna cervical. Pode ocorrer náusea, vômito, aversão à luz e barulho,( como na enxaqueca), mas à pressão exercida em pontos gatilho de alguns músculos abaixo do crânio, a dor exacerba.
A fisioterapia visa recuperar o movimento normal nas áreas em que existe restrição ou disfunção. Pode-se prever que, ao recuperar ou melhorar a função do sistema músculo-esquelético, todas as partes relacionadas se beneficiarão, incluindo sistemas nervoso, visceral e circulatório.
Reduzir a dor e a necessidade de analgésicos e antiinflamatórios, melhorar as atividades de vida diária e retorno ao trabalho são objetivos do tratamento.

Migrânea
A enxaqueca ou migrânea acontece em milhões de indivíduos no mundo nos períodos produtivos da vida.
Afeta adultos e crianças.
A enxaqueca se distingue da cefaleia , como uma dor de cabeça durando de 4 a 72 horas, acompanhada de pelo menos dois destes sintomas: dor unilateral da cabeça de intensidade severa ou moderada, pulsação, inibição das atividades diárias e o seu agravamento com atividade física, náusea e/ou vômito, fotofobia( aversão à luz) , fonofobia ( aversão à barulho), osmofobia ( aversão à cheiros fortes). Podem ocorrer também distúrbios visuais, parestesia e/ou fraqueza unilaterais, afasia ou dificuldade da fala não-classificada, sendo estes sintomas de um tipo específico de enxaqueca conhecida como enxaqueca com aura.
Pode ter causas vasculares, bioquímicas, imunológicas, psicofisiológicas, neurogênicas e somáticas.Evidências sugerem que a enxaqueca pode ser associada com a disfunção do endotélio vascular afetando a circulação cerebral e sistêmica.
Seu tratamento normalmente inclui modificação da dieta, do sono, exercícios físicos, redução do stress através de intervenções bio-comportamentais, como também envolve medicamentos usados de forma preventiva ou durante a fase aguda da dor.
A possibilidade de benefícios para alguns pacientes com tratamento fisioterápico (osteopatia, mckenzie), incluindo redução da intensidade da dor, redução do uso de medicamentos, redução dos custos do tratamento e melhora da função social e de trabalho dos indivíduos, é relevante.